“Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, época em que a
humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez
mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e
grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que no meio de uma
magnífica diversidade de culturas e formas de vida somos uma família humana e
uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar
uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos
humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este
propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa
responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida e com
as futuras gerações.”
humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez
mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e
grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que no meio de uma
magnífica diversidade de culturas e formas de vida somos uma família humana e
uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar
uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos
humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este
propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa
responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida e com
as futuras gerações.”
PREÂMBULO DA CARTA DA TERRA
Nós, VOLUNTÁRIOS DO PROTOCOLO EM
DEFESA DA RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE SOCIOAMBIENTAL DA BACIA
HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ CABECEIRAS, reforçamos, enquanto
habitantes da Terra, nosso compromisso com toda a vida do Planeta.
Nestes tempos em que ouvimos a todo o momento a palavra meio
ambiente e sustentabilidade na mídia. Em que cientificamente já
comprovamos a relação do surgimento e/ou o aumento de diversas doenças
associadas ao desequilíbrio ambiental. Em que desgraças “naturais” ocorrem
e matam tantos seres, humanos e não humanos. Em que a escassez da água
potável é anunciada em alto e bom som... Também deveríamos avaliar o
empenho da sociedade e do Poder Público em prol da resolução destes
conflitos.
É tempo de assumir responsabilidades e incorporar nossos sonhos
de um mundo melhor, mais justo, mais agradável de viver, para nós
humanos e para todos os outros seres que compartilham conosco esta Casa
que chamamos de Planeta Terra. Chegamos ao limite de nossa arrogância,
ignorância, dominação e acomodação, o qual nos impõe hoje, e não amanhã,
a responsabilidade de rever, transformar, reinventar nosso modo de viver.
E por acreditar que, apesar da crítica situação em que nos
encontramos, ainda somos capazes de sonhar, sentir e amar é que
buscamos o apoio e o envolvimento de diferentes grupos formadores da
sociedade para fortalecer nossa luta pela qualidade Socioambiental da Bacia
Hidrográfica do Alto Tietê Cabeceiras.
Nossa bacia possui uma beleza particular, única. E por suas
características, possui também um importante papel na conservação
ambiental da região. Grande parte do seu território encontra-se em áreas de
proteção de mananciais, seus municípios possuem importantes fragmentos
de Mata Atlântica e fazem parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da
Cidade de São Paulo. É importante lembrar que fazemos parte, também, da
Região Metropolitana de São Paulo, e por isso temos presentes os conflitos
decorrentes dessa grande aglomeração de pessoas, o que resulta em maior
demanda por recursos naturais.
Esse contexto exige administrações públicas competentes, justas,
com foco na sustentabilidade, para compatibilizar os interesses sociais e
econômicos e a conservação das características naturais locais, importantes
para a qualidade de vida dos cidadãos. Torna-se necessária também uma
sociedade civil participativa, sensibilizada e fiscalizadora, que também
chame para si a responsabilidade pela sustentabilidade.
Durante a construção do Protocolo em Defesa da Qualidade
Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Cabeceiras foi possível
diagnosticar a fragilidade ambiental e social em que se encontra nossa
região. Diagnosticaram-se, inclusive em saídas a campo, os mais diversos
problemas: abastecimento de água precário nas áreas mais afastadas, falta
de esgotamento sanitário, disposição inadequada de resíduos sólidos,
loteamentos irregulares, construções em áreas de proteção (APR, APA, APP),
desmatamento de florestas, deficiência na fiscalização ambiental, falta de
recursos humanos e financeiros em departamentos públicos (o que retarda o
andamento de diversos processos). Problemas esses que afligem e
distanciam o bem-estar e a qualidade de vida da população local, já
dramaticamente desinformada e descrente do poder público.
O Protocolo é um instrumento político com bases técnicas e
populares, construído de forma participativa e democrática. Possui, além do
panorama atual, uma série de ações a serem colocadas em prática, divididas
em cada eixo temático com metas de curto, médio e longo prazo. Pode ser
uma ótima ferramenta para a gestão pública, desde que seja realmente
efetivado e não visto apenas como mais um documento, engavetado e
esquecido. Muitas destas propostas/ações dependem apenas de vontade
política, assim como a nossa qualidade de vida de cada dia também depende
de tomadas de decisão.
É neste contexto que devemos perceber nosso potencial enquanto
cidadãos e cidadãs. Somos indivíduos capazes de transformar realidades.
Fomos capazes de trazer estes problemas para o nosso dia a dia, mas
também somos capazes de minimizá-los ou eliminá-los. Nesta carta aberta à
sociedade tornamos público nosso desejo de que todos os gestores públicos
dos municípios do Alto Tietê considerem o Protocolo como um instrumento
de apoio à gestão e que reconheçam a legitimidade da construção
participativa deste instrumento.
Chamamos todos os que sonham e que amam a vida para somar
forças ao nosso grupo de voluntários, e para que, cada um dentro das suas
possibilidades, também se responsabilize pelas metas elencadas naquele
documento. Afinal, o Protocolo dever ser um compromisso de todos.
O meio ambiente começa no meio da gente. Deixar sentir o que diz
a nossa essência é deixar surgir um ser sustentável que se preocupa e exige
mudanças reais, pois em cada um de nós existem sementes de amor,
solidariedade e justiça. Basta semeá-las para que brotem.
DEFESA DA RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE SOCIOAMBIENTAL DA BACIA
HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ CABECEIRAS, reforçamos, enquanto
habitantes da Terra, nosso compromisso com toda a vida do Planeta.
Nestes tempos em que ouvimos a todo o momento a palavra meio
ambiente e sustentabilidade na mídia. Em que cientificamente já
comprovamos a relação do surgimento e/ou o aumento de diversas doenças
associadas ao desequilíbrio ambiental. Em que desgraças “naturais” ocorrem
e matam tantos seres, humanos e não humanos. Em que a escassez da água
potável é anunciada em alto e bom som... Também deveríamos avaliar o
empenho da sociedade e do Poder Público em prol da resolução destes
conflitos.
É tempo de assumir responsabilidades e incorporar nossos sonhos
de um mundo melhor, mais justo, mais agradável de viver, para nós
humanos e para todos os outros seres que compartilham conosco esta Casa
que chamamos de Planeta Terra. Chegamos ao limite de nossa arrogância,
ignorância, dominação e acomodação, o qual nos impõe hoje, e não amanhã,
a responsabilidade de rever, transformar, reinventar nosso modo de viver.
E por acreditar que, apesar da crítica situação em que nos
encontramos, ainda somos capazes de sonhar, sentir e amar é que
buscamos o apoio e o envolvimento de diferentes grupos formadores da
sociedade para fortalecer nossa luta pela qualidade Socioambiental da Bacia
Hidrográfica do Alto Tietê Cabeceiras.
Nossa bacia possui uma beleza particular, única. E por suas
características, possui também um importante papel na conservação
ambiental da região. Grande parte do seu território encontra-se em áreas de
proteção de mananciais, seus municípios possuem importantes fragmentos
de Mata Atlântica e fazem parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da
Cidade de São Paulo. É importante lembrar que fazemos parte, também, da
Região Metropolitana de São Paulo, e por isso temos presentes os conflitos
decorrentes dessa grande aglomeração de pessoas, o que resulta em maior
demanda por recursos naturais.
Esse contexto exige administrações públicas competentes, justas,
com foco na sustentabilidade, para compatibilizar os interesses sociais e
econômicos e a conservação das características naturais locais, importantes
para a qualidade de vida dos cidadãos. Torna-se necessária também uma
sociedade civil participativa, sensibilizada e fiscalizadora, que também
chame para si a responsabilidade pela sustentabilidade.
Durante a construção do Protocolo em Defesa da Qualidade
Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Cabeceiras foi possível
diagnosticar a fragilidade ambiental e social em que se encontra nossa
região. Diagnosticaram-se, inclusive em saídas a campo, os mais diversos
problemas: abastecimento de água precário nas áreas mais afastadas, falta
de esgotamento sanitário, disposição inadequada de resíduos sólidos,
loteamentos irregulares, construções em áreas de proteção (APR, APA, APP),
desmatamento de florestas, deficiência na fiscalização ambiental, falta de
recursos humanos e financeiros em departamentos públicos (o que retarda o
andamento de diversos processos). Problemas esses que afligem e
distanciam o bem-estar e a qualidade de vida da população local, já
dramaticamente desinformada e descrente do poder público.
O Protocolo é um instrumento político com bases técnicas e
populares, construído de forma participativa e democrática. Possui, além do
panorama atual, uma série de ações a serem colocadas em prática, divididas
em cada eixo temático com metas de curto, médio e longo prazo. Pode ser
uma ótima ferramenta para a gestão pública, desde que seja realmente
efetivado e não visto apenas como mais um documento, engavetado e
esquecido. Muitas destas propostas/ações dependem apenas de vontade
política, assim como a nossa qualidade de vida de cada dia também depende
de tomadas de decisão.
É neste contexto que devemos perceber nosso potencial enquanto
cidadãos e cidadãs. Somos indivíduos capazes de transformar realidades.
Fomos capazes de trazer estes problemas para o nosso dia a dia, mas
também somos capazes de minimizá-los ou eliminá-los. Nesta carta aberta à
sociedade tornamos público nosso desejo de que todos os gestores públicos
dos municípios do Alto Tietê considerem o Protocolo como um instrumento
de apoio à gestão e que reconheçam a legitimidade da construção
participativa deste instrumento.
Chamamos todos os que sonham e que amam a vida para somar
forças ao nosso grupo de voluntários, e para que, cada um dentro das suas
possibilidades, também se responsabilize pelas metas elencadas naquele
documento. Afinal, o Protocolo dever ser um compromisso de todos.
O meio ambiente começa no meio da gente. Deixar sentir o que diz
a nossa essência é deixar surgir um ser sustentável que se preocupa e exige
mudanças reais, pois em cada um de nós existem sementes de amor,
solidariedade e justiça. Basta semeá-las para que brotem.
Mogi das Cruzes, 14 de julho de 2010.
Ps: Ajuda e pessoas serão sempre bem vindas. É só chegar =] Acessem http://protocolotietecabeceiras.ning.com/profiles/blogs/voluntarios-do-protocolo-pela
Sigam: @hhenriqueta
Aparecendo na mídia :http://www.diariodesuzano.com.br/main4/conteudo.php?cod=253037&data=2010-07-18