quinta-feira, fevereiro 16

Oi sumida.

Quanto tempo, percebi que minha escrita é movida a tsunamis, vendavais e ansiedades de minha alma. Hoje eu consigo sentir e oberservar o que sinto, mergulhar nas pronfundezas da minha escuridão para alcançar a cura de minha alma, minha cabeça nunca esteve tão consiente do que é melhor para mim, mas meu ego grita ferido, meu coração segue partido, percebi que o unico caminho da cura é olhar para essas feridas, tem que cutucar para sarar, observar, sentir e perceber da onde vem essas dores? Quais são os gatilhos? Ao mesmo tempo tanta dor e tanta graça, é tanta sincronicidade que parece loucura. Lidar com o vazio de minha alma, que só eu posso preencher. Agradecer os bons amigos amados, suaves e acolhedores que me impulsionam para frente. Enxergar minhas pontencialidades que estão adormecidas e travada a tanto tempo, culpa do excesso de expectativa, eu me deixei de lado pelo outro, me preocupei e cuidei demais do outro, me deixei de lado. Agora é voltar para mim, me encontrar, introspectar para me encontrar, morrer com toda dor e intensidade que tenho direito, para renascer inteira de mim e só, me preservar do fútil, do superfulo e euforias momentaneas, quero suavidade e impermanencias, sou serpente, sou transmutação, sou feita de fogo e ar, fogo que queima em mim por inteira, me sinto em estado de ebulição, a beira de um doloroso salto quantico em busca do agora, da liberdade e de meu proposito. Estamos na metade de Fevereiro de 2023, a minha sensação é que já vivi um ano em dois meses, tamanha a intensidade das cosias. Venho por meio deste, cominicar a mim, que voltarei a escrever para me entender.
“Se estou aborrecido com minha vida, examino minhas rotinas e defino meus comportamentos.”